02 setembro 2011

Passeio a Saint Emillion - parte 4

De volta à vila.
Malhando nas subidas e descidas. UFA!


 

 Todo cantinho de jardim, tem uvas. :D







E depois de tanto caminhas, a hora do merecido repasto.
Hummmmm.....


 
Este é o Sebastian, o sommelier franco-espanhol, que adora dançar salsa e me preparou esse ótimo prato. E ainda treinou francês pacientemente comigo por quase uma hora! Gente fina. :D

Passeio a Saint Emillion - parte 3

Hora de sair um pouco da cidade e descobrir um château famoso, o Haut-Sarpe, que está aberto para visitas. Caminhei uns 2 km pra chegar lá, pela estrada afora, em meio a muitos vinhedos, figueiras, flores e vendo um céu muito azul, todo riscado de linhas brancas da passagem dos aviões.





O Château Haut-Sarpe fica no alto de um monte.
Lá em cima, tem uma vila, com hospedaria, taberna, posto telefônico e correios...
É como se fosse uma vila medieval, adaptada aos nossos tempos.
Estava vazio. (fim de agosto, baixa estação)



Este é 'le château', a sede da propriedade.
Tudo pertence à família de Joseph Janoueix, que produz esses vinhos premiadíssimos, que são servidos a décadas nos eventos do governo francês.
A casa foi construída pelo casal de patriarcas, já falecidos, reproduzindo em miniatura o Trianon de Paris. 



Jardins lindos. Aves exóticas em cativeiro (araras, pavões, avestruzes)...
Parecia que eu tinha passado um portal de tempo e caído na era medieval.


Olha aí onde andam as nossas bichinhas tropicais.... : (


  

A propriedade é mesmo imensa!!!
Ao redor do château principal, estão os outros 17 châteaus que integram o conjunto.
Os vinhos da região do Pomerol são alguns dos mais famosos da França. Oh la là!


Este é o Jean Claude, que nos conduziu na visita monitorada.





Gostei!
:D

Passeio a Saint Emillion - parte 2

E lá fui eu visitar o Museu do Vinho, em Saint Emillion.

Lá tem esse jogo aromático.
Dentro desses tubos, existe um aroma concentrado.
A idéia é abrir, cheiras e marcar embaixo qual o aroma.

Todos são notas aromáticas presentes nos vinhos da região.
Quando a gente acerta, uma luz vermelha se acende. Divertido.


Catedral monolítica. Essa cidade é linda demais... apaixonante....

Agora, a visita à cave dos famosos vinhos Clos de Minuts.


Tava frio aqui embaixo, viu.... hehehe



Os vinhos das safras mais antigas.
Este, do ano do nascimento de meu irmão, custa a bagatela de 62 euros. ;D

Dyonisius Bacco??
(O verde da parede era musgo mesmo, tá?)

Este aqui é uma preciosidade.
As poucas garrafas que restam da safra 1967.
Apenas 195 euros, a garrafa. : )

Vista do alto da cidade:



continua...

Passeio a Saint Emillion - parte 1

Une petite voyage à Saint Emillion...

Partindo da gare St. Jean, em Bordeaux.
Eu já estava com as passagens compradas pela internet.
Chegando na estação, Pati retirou os bilhetes num terminal eletrônico, confirmamos em outro terminal, e segui pro portão de embarque.

Sempre adorei trens, apesar de ter pouco no Brasil.
A classe econômica é suportável para viagens curtas.


Estação de Libourne, uma parada antes de St. Emillion.

Muitos vinhedos e pequenos châteaus pelo caminho.


Voilà: Saint Emillion. 

"Situada a apenas 35 quilômetros do centro de Bordeaux, a cidade conta com mais de 900 vinícolas. Dessas, 61 são classificadas como as melhores e oferecem vinhos da lista dos mais prestigiados do mundo. Em geral, são vinhos produzidos em quantidade reservada."



O solo é super pedregoso (as uvas adoram!), ideal para uvas Merlot e Cabernet.



"Declarada patrimônio universal pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) em 1999, Saint-Emilion guarda monumentos e vestígios da época romana".

As construções são quase todas de pedra.
Lembrei de Xique-Xique de Igatu, nossa 'Machu Pichu' da Chapada Diamantina.






Nesse imenso mural dentro do Office de Tourisme, a gente pode visualizar a localização de cada um dos châteaus produtores de vinho da região (escolhe o nome e a luz acende no mapa).

Este era o monastério, fundado por Saint Emillion no século 8.
Nele funcionou um liceu (escola).





"Conta a história que o monge bretão Emilion foi quem batizou o povoado, no século 8º. Ele teria abandonado amigos e familiares para se refugiar nas florestas da região, após ter sofrido acusações como monge da ordem beneditina. Lá, construiu uma igreja e dedicou sua vida a auxiliar pobres e desamparados. A Emilion é atribuído o milagre de ter devolvido a visão a uma mulher cega."





Olha aqui o Saint Emillion.



E aqui o meu querido Santo Antônio, de quem sou devota.


continua...